GUIA PRÁTICO PARA OTIMIZAR SUAS REQUISIÇÕES
Uma solicitação bem detalhada é essencial para garantir imagens de alta qualidade e um laudo preciso. Além de agilizar o nosso retorno, facilita o diagnóstico e o planejamento.
Confira 3 passos simples para melhorar suas requisições e garantir diagnósticos mais precisos:
1- Defina o Campo de Visão
O campo de visão (FOV) determina a área a ser capturada no exame tomográfico. Deve ser escolhido com base na região de interesse, evitando capturas desnecessárias ou incompletas.
– Campo restrito: Para áreas específicas ou análises localizadas, como um ou poucos dentes.
– Campo amplo: Para avaliar estruturas maiores, como arcos completos ou a relação entre múltiplos elementos anatômicos.
A definição incorreta do FOV pode resultar em imagens que não atendem à necessidade clínica ou sobrecarregam a análise com dados irrelevantes.
2- Esclareça o Objetivo Clínico da Requisição
Uma solicitação deve incluir informações claras sobre o propósito do exame, alinhadas à necessidade clínica. Isso orienta o radiologista na análise das imagens e otimiza o laudo. Objetivos vagos comprometem a especificidade do exame.
Termos como “avaliação geral” devem ser evitados. Substitua-os por descrições que detalhem o que precisa ser analisado, como estruturas anatômicas específicas ou suspeitas clínicas.
3- Informe o Histórico Clínico e Dados Relevantes
Inclua dados como:
– Sinais e sintomas relatados pelo paciente.
– Intervenções clínicas já realizadas ou em andamento.
– Achados prévios de exames complementares (radiografias ou tomografias anteriores).
Essas informações direcionam o radiologista a correlacionar o exame com o quadro clínico, aumentando a precisão do laudo.