TESTE DE VITALIDADE
Os testes de vitalidade pulpar são essenciais na avaliação endodôntica, fornecendo informações clínicas que direcionam a tomada de decisão. No entanto, em alguns casos, a resposta do teste pode ser inconclusiva ou levantar dúvidas sobre a real condição do dente.
É nesse momento que a correlação entre o exame clínico e a tomografia de alta resolução se torna fundamental. O envio da informação sobre o teste de sensibilidade realizado no consultório permite ao radiologista associar os achados tomográficos com o histórico clínico, proporcionando uma interpretação mais precisa da condição pulpar e periapical.
Entenda mais:
– Resposta alterada no teste, mas sem sinais evidentes na radiografia
Dentes que apresentam resposta negativa ao teste térmico ou elétrico podem estar em processo inicial de necrose pulpar. A tomografia permite avaliar espessamento do ligamento periodontal ou pequenas áreas de rarefação óssea, sinais precoces que não são detectáveis na radiografia convencional.
– Dúvida entre reabsorção interna ou externa
A CBCT é fundamental para diferenciar reabsorções internas (originadas da polpa) de reabsorções externas (associadas a traumas ou infecções). Isso evita diagnósticos equivocados e permite um planejamento endodôntico mais preciso.
– Histórico de trauma dentário sem resposta clara ao teste de vitalidade
Dentes traumatizados podem apresentar necrose pulpar tardia, mesmo sem sinais clínicos iniciais. A tomografia permite visualizar fraturas radiculares ocultas, áreas de reabsorção e alterações periapicais que ainda não se manifestaram na radiografia.
– Lesão periapical sem correlação direta com o teste de vitalidade
Se o teste de vitalidade indica um dente hígido, mas há uma lesão periapical suspeita, a CBCT pode ajudar a identificar fontes alternativas de infecção, como canais acessórios que justificam o quadro inflamatório.
Na Odonto Imagem, valorizamos a integração entre clínica e imagem para garantir diagnósticos confiáveis e planejamentos mais previsíveis.